Segundo estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% da população adulta tem probabilidade de apresentar problemas de coluna, causados principalmente pela adoção de posturas erradas. Este agravo tem características universais e suas manifestações clínicas ocorrem em faixas etárias cada vez mais baixas.
São crescentes os casos de crianças que apresentam má postura. Neste caso, estudiosos recomendam esforços para prevenir as alterações relacionadas à postura humana, já que estas afecções são potencialmente irreversíveis a partir da segunda década de vida. Por via de consequência, a escola constitui-se no ‘locus‘ ideal para o início da educação para a saúde.
Considerando que as crianças passam no mínimo quatro horas nas instituições escolares, e que muitas pesquisas alertam para a alta prevalência de desvios posturais nesta faixa etária, torna-se importante discutir e alertar a comunidade escolar sobre os problemas posturais encontrados neste contexto.
Mostrarmos-nos alheios não resolve o problema. Se pensarmos em ações integradas entre os profissionais envolvidos com a educação e saúde, poderemos estar contribuindo, mesmo em pequena parcela, para a modificação deste quadro. Neste aspecto, um trabalho de educação, orientação e prevenção deveria constituir-se em uma alternativa positiva para reduzir o número de sofredores de dores nas costas em gerações futuras.
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